sábado, 29 de dezembro de 2012

Benefícios da dança para o corpo e para a mente

benefícios da dança
Descubra como a prática da dança pode te ajudar a melhorar o seu condicionamento físico


Não há quem não goste de dançar, não é mesmo? Existem as pessoas que não se preocupam com o olhar alheio e dançam sem pudor onde quer que estejam. Mas, há também quem prefira arriscar uns passinhos quando está sozinho em casa, em frente ao espelho. Não importa a maneira escolhida para “sacudir” o corpo, a única recomendação é que a dança realmente faça parte da rotina diária. Essa prática traz benefícios ao corpo e à mente.

Quem não tem disponibilidade para ir a uma academia ou não gosta de malhar, pode optar por fazer exercícios físicos a partir de coreografias para suas músicas preferidas. Ao fazer movimentos corporais para dançar, uma pessoa mexe com a frequência cardíaca, com a musculatura esquelética e com as articulações e, portanto, pode perder peso.

Estima-se que em uma hora de dança seja possível gastar uma média de 300 a 400 calorias. E o melhor é que todos os tipos de dança têm esse potencial, não importa se é de salão, jazz, balé, pagode ou música contemporânea. A intensidade dos movimentos pode fazer uma pessoa gastar ainda mais calorias. Em academias especializadas, é possível encontrar profissionais para indicar a melhor atividade para cada aluno.

Além fazer bem para o corpo, a dança faz bem para a mente. “Dançar libera endorfina, a famosa e conhecida substância do prazer. Repare que não existe uma só pessoa que não fique alegre e feliz ao praticar coreografias. Portanto, esse é um exercício que interliga o corpo e a mente”, explica a psicóloga Vivian Mendes.

Quem pratica essa prazerosa atividade concorda com a especialista. “O que mais me fascina na dança é a facilidade com que é possível esvaziar a mente. Só pensamos nos movimentos e na música. Não sinto nada de stress ou outro aborrecimento enquanto danço ou a crio. A dança trabalha a saúde, a agilidade, a presença social, a mente e a estética física”, diz a professora e eterna admiradora de dança Giovana Grassi Salles.

A dança também é uma terapia para a alma. Os ritmos que têm maior apelo à sensualidade podem elevar a auto estima de uma mulher, e de homens também. Além disso, a atividade promove interação entre pessoas, o que pode diminuir a timidez, e ainda dá mais disposição para encarar as atividades e os problemas do dia a dia. “A dança muda muito a rotina de uma pessoa”, finaliza a psicóloga Vivian Mendes.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Labirintite


labirintite

A pessoa consegue manter o equilíbrio porque seu cérebro recebe um conjunto de informações que processa para definir qual é a posição dela no espaço. Quais são essas informações? São informações táteis, essas percebidas pela pele e que chegam através dos músculos e articulações, as óticas (por isso quando fechamos os olhos podemos perder a noção do equilíbrio) e as auditivas que vêm através dos sons.
Para entender melhor o que é labirintite, uma doença que pode comprometer o equilíbrio, é preciso conhecer um pouco a anatomia do ouvido interno, atrás da membrana do tímpano. Ele é constituído pela cóclea, uma estrutura enovelada semelhante a um caracol que contém as terminações do nervo auditivo, e por três canais semicirculares. Logo abaixo deles está o vestíbulo.

Todas as células que revestem essas estruturas têm a característica de receber as ondas sonoras que fazem vibrar o tímpano e, identificando essas vibrações, transformá-las em estímulo nervoso, em sinal elétrico que através do nervo auditivo alcança o cérebro onde são decodificados os impulsos recebidos.
Quando essas estruturas sofrem processos inflamatórios, infecciosos, destruições ou compressões mecânicas podem provocar os sintomas próprios da labirintite.

SINTOMAS DA LABIRINTITE

Drauzio –  O que provoca a labirintite?

Antonio Douglas Menon – A labirintite é uma doença que pode acometer tanto o equilíbrio quanto a parte auditiva. Os órgãos responsáveis pelo equilíbrio e pela audição estão situados dentro do ouvido interno e se comunicam com o sistema nervoso central através dos nervos da audição e do nervo vestibular. Doenças infecciosas, inflamatórias, tumorais e mesmo alterações genéticas podem ocasionar alterações nessas estruturas anatômicas. Essas patologias podem provocar sintomas como vertigem e tonturas.

Drauzio – Qual é a diferença entre vertigem e tontura?

Antonio Douglas Menon – Vertigem vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é a  alucinação do movimento. Tontura admite outras definições. O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.

Drauzio – Vamos deixar bem claro quais sintomas diferenciam a crise de labirintite da tontura comum que a pessoa sente porque se alimentou mal, por exemplo.

Antonio Douglas Menon – Na vertigem, o indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem  a sua volta ou seu corpo rodar em relação ao ambiente. Pode parecer a mesma coisa, mas não é. São duas manifestações diferentes. Uma é subjetiva e a outra, objetiva. Esses sintomas, associados ou não a náuseas, vômitos, sudorese caracterizam a crise labiríntica típica.
Sentir-se mal e ter a sensação de desmaio podem ser sintomas de hipoglicemia, de hipotensão ou de uma síncope e nada têm a ver com o labirinto. É o caso do indivíduo que vai à igreja sem comer, fica sentado muito tempo na mesma posição, tem uma queda nos níveis de açúcar e sente-se mal, com náusea.

Drauzio – Além de sentir as coisas girarem, que outras características tem a labirintite?

Antonio Douglas Menon – Além da vertigem, a labirintite pode apresentar manifestações neurovegetativas, ou seja, na fase aguda a doença, pode ser acompanhada por náuseas, vômitos, sudorese e até por alterações gastrintestinais. Ela pode também estar associada a manifestações auditivas, como perda de audição, sensação de plenitude auditiva (sensação de ouvido cheio ou tapado), zumbido. Trata-se de manifestações audiovestibulares que podem acompanhar a crise de vertigem, embora nem isso nem o inverso sempre aconteçam.
No entanto, existem quadros completos que ocorrem, por exemplo, na Síndrome de Ménière, uma doença comum cujas principais características são crise vertiginosa acompanhada de surdez flutuante, zumbido e alterações neurovegetativas, como náuseas, vômitos, mal-estar e diarreia, que impedem o paciente de locomover-se, de movimentar-se.

Drauzio – A manifestação mais ou menos típica da labirintite é a tontura surgir quando a pessoa muda a posição da cabeça. Por que isso acontece?

Antonio Douglas Menon - Além da doença de Ménière, outras doenças vestibulares dão vertigem. Uma delas é a vertigem postural paroxística. Seu portador desencadeia a crise quando movimenta a cabeça ou movimenta a cabeça e o corpo conjuntamente.

Drauzio – O que acontece dentro da cabeça nesse momento?

Antonio Douglas Menon – Dentro do labirinto, nos canais semicirculares, há um líquido – a endolinfa – e uma configuração de otólitos, pedras pequeninas que se movimentam quando o indivíduo move a cabeça. No caso da vertigem postural paroxística, na área do utrículo e do sáculo, existem as otocônias, pedrinhas situadas sobre a mácula que se movimentam quando a pessoa mexe a cabeça. Esse é um fator desencadeante da vertigem e um quadro bem definido dentro da otorrinolaringologia.

Existem outras doenças vestibulares que podem provocar vertigem além da síndrome de Ménière e da vertigem postural paroxística, como as neuronites ou neurites vestibulares (processos inflamatórios no nervo e nos gânglios vestibulares) e os neurinomas ou schwanomas que são patologias tumorais importantes.

Drauzio – Todas as alterações que aparecem nessa região do ouvido interno podem provocar labirintite?

Antonio Douglas Menon – Provocam manifestações traduzidas pela vertigem clássica, rotatória, ou tontura caracterizada por desequilíbrio e instabilidade,

LABIRINTITE, ÁLCOOL E MEDICAMENTOS

Drauzio – O álcool  pode desencadear um processo semelhante a esse?

Antonio Douglas Menon – Pode provocar. Ingerido em doses um pouco maiores, deixa o indivíduo tonto, com alterações vestibulares, reflexos da ação do álcool sobre o labirinto por causa da hipotensão que ele acarreta dentro das estruturas do vestíbulo.

Drauzio – Alguns medicamentos também podem provocar essa manifestação?

Antonio Douglas Menon – As drogas vestibulotóxicas, por exemplo, também podem provocar manifestações semelhantes às do álcool. Alguns antibióticos aminoglicosídeos, entre eles a gentamicina e outros mais ototóxicos que agem sobre a cóclea inclusive, principalmente a estreptomicina, podem ter alguns efeitos colaterais. No entanto, atualmente um dos tratamentos utilizados para a doença de Ménière, por exemplo, é a injeção intratimpânica de uma droga vestibulotóxica, a gentamicina.

Drauzio – A droga é aplicada no tímpano?

Antonio Douglas Menon - Há várias técnicas para se fazer isso. Com a cabeça do paciente rodada para o lado, aplica-se uma injeção de gentamicina diretamente no ouvido médio. Através das janelas redonda e oval, ela vai para o interior do vestíbulo e atua sobre as estruturas do ouvido interno, principalmente as vestibulares, fazendo com que cesse o quadro vertiginoso.

FAIXA ETÁRIA E AÇÃO DOS MEDICAMEENTOS

Drauzio – Labirintite em criança existe, mas é pouco frequente.Qual a relação entre crises de labirintite e idade?

Antonio Douglas Menon - A labirintite incide mais na idade adulta a partir dos 40 ou 50 anos, decorrente de alterações metabólicas e vasculares. Níveis aumentados de colesterol, triglicérides e ácido úrico podem acarretar alterações dentro das artérias, alterações essas que diminuem a quantidade de sangue nas áreas do cérebro e do labirinto.

Drauzio – Como agem os medicamentos usados para tratar labirintite?

Antonio Douglas Menon – Há vários tipos de medicamentos. Há os vasodilatadores que facilitam a circulação sanguínea porque melhoram o calibre dos vasos muitas vezes reduzido pelas placas de ateromas. Existem os labirintossupressores, drogas que suprimem a tontura através de sua ação no sistema nervoso. Existem, ainda, aqueles que atuam sobre outros sintomas, suprimindo a náusea, o vômito e o mal-estar.

Drauzio – Sem tratamento, quanto tempo a crise costuma durar?

Antonio Douglas Menon – Depende do tipo da doença. A fase aguda pode durar de minutos ou horas a dias conforme a intensidade da crise.
Geralmente na doença de Ménière, caracterizada por vertigem com náuseas, vômitos, perda auditiva e zumbido, é necessário sedar o paciente, porque na maior parte das vezes a crise é desencadeada pelo estresse. Nesse caso, elas podem ser mensais, anuais ou desaparecerem por dois ou três anos.

Drauzio – Às vezes são crises subentrantes?

Antonio Douglas Menon - São subentrantes, mas sempre com perda da audição. É a chamada surdez flutuante, porque se alternam períodos de queda e de melhora da audição.

CUIDADOS COM O ESTILO DE VIDA

Drauzio – Você falou em estresse. Que outros fatores do estilo de vida interferem na sucessão das crises?

Antonio Douglas Menon – A parte psíquica e emocional é muito importante assim como certos fatores alimentares. Geralmente, em indivíduos pré-diabéticos, o excesso de açúcar está relacionado com crises subentrantes por causa da hipoglicemia. Bebidas gasosas que contenham quinino também podem desencadear zumbido no ouvido, por exemplo. Na verdade, cada organismo reage de uma maneira diversa diante do estímulo a que está sendo submetido.

Drauzio – As crises podem ter alguma relação com a prática de exercícios físicos?

Antonio Douglas Menon – O exercício físico provoca um desgaste, pois queima muitas calorias. Se a pessoa fizer exercício sem um preparo prévio adequado, por exemplo, sem ingerir alimentos que mantenham a taxa de glicose no sangue em bom nível, em decorrência da hipoglicemia pode ter queda de pressão, alterações no sistema vestibular, tontura, mal-estar e desequilíbrio.

Drauzio – Quando aparece um doente em plena crise, além de prescrever os medicamentos adequados, você recomenda que permaneça numa posição específica?

Antonio Douglas Menon – Recomendo que ele fique na posição em que se sentir melhor, não importa qual seja ela, sentado, deitado de costas ou de lado. Em geral, esses pacientes sabem muito bem como se posicionar durante a crise.

Drauzio – Na sua experiência, qual a posição que eles preferem?

Antonio Douglas Menon – Há quem goste de ficar sentado, mas a maioria prefere ficar em decúbito dorsal lateral com a cabeça um pouco levantada.

Drauzio – Em relação à alimentação, o que você recomenda?

Antonio Douglas Menon – Recomendo uma dieta extremamente leve constituída por alimentos fáceis de digerir e líquidos à vontade. Prescrevo também medicamentos para controlar náuseas e vômitos para que o indivíduo consiga alimentar-se. Às vezes, ele precisa ser hospitalizado para receber medicação parenteral, ou seja, soro na veia com glicose, soro fisiológico, cloreto de sódio, visando à sua hidratação. Existem, ainda, medicações atuantes, muito usadas em anestesias, que melhoram a crise vertiginosa rapidamente. Esse tratamento, porém, só deve ser feito no hospital por causa dos efeitos colaterais que essas drogas apresentam.

Drauzio – Qual a conduta mais indicada para as pessoas que periodicamente apresentam crises de labirintite?

Antonio Douglas Menon – É preciso fazer um tratamento de base, no sentido de prevenir as crises, se possível respaldado pelo diagnóstico etiológico da doença. Conhecer sua causa permite tratar melhor o paciente. Em sua grande maioria, os tratamentos são sintomáticos, com drogas que deprimem o labirinto e evitam as crises de tontura.

Drauzio – Quanto ao estilo de vida, o que você aconselha? As pessoas podem dirigir automóvel, por exemplo?

Antonio Douglas Menon – Durante a crise, nunca, porque poderão ocasionar acidentes graves. Fora dela, dependendo do remédio, as pessoas podem levar vida normal. Atualmente, a grande maioria das drogas de manutenção não restringe as atividades dos pacientes. Por outro lado, em geral eles sabem o que costuma desencadear as crises, se é virar muito a cabeça ou ouvir ruídos muito fortes, e se previnem contra esse tipo de agressão.

Drauzio – A pessoa que tem crises com determinada frequência, além de tomar remédios, o que deve fazer para evitá-las?

Antonio Douglas Menon – Geralmente a pessoa sabe quais são os fatores que desencadeiam suas crises. Ela se mantém em equilíbrio por informações que partem do labirinto e vão para o cérebro. São informações visuais, táteis ou que partem de seus músculos e articulações. Quando ocorre uma informação errada no cérebro, o indivíduo tem tontura, tem vertigem. Às vezes, são fatores visuais. Há pacientes que não podem ver objetos em movimento, nem mesmo a movimentação das imagens na televisão ou na tela do computador.

Drauzio – A influência da visão é nítida. Pessoa de olhos fechados se desequilibra facilmente.

Antonio Douglas Menon – Pessoas privadas da visão baseiam-se muito na informação tátil. Elas tocam as coisas e enviam ao cérebro informações sobre seu posicionamento no espaço naquele momento.

CINETOSE OU DESSORIENTAÇÃO ESPACIAL

Drauzio – Crianças que ficam tontas dentro de automóveis em movimento, por exemplo, ou pessoas que começam a ler durante uma viagem e ficam tontas estão tendo uma crise de labirintite?

Antonio Douglas Menon – Isso não é labirintite. É uma doença do movimento que se chama cinetose, sem ligações com as doenças vestibulares do labirinto. Acomete pessoas que em determinadas condições de movimento apresentam manifestações neurovegetativas caracterizadas por tonturas, náuseas e vômitos.
A cinetose é uma patologia bastante comum e relacionada com a enxaqueca. Crianças e jovens com esse tipo de problema, geralmente, na idade adulta ou na puberdade, têm crises de enxaqueca.

Drauzio – Como se trata a cinetose?

Antonio Douglas Menon – Previnem-se as crises com drogas, principalmente com dimenidrato. Nos navios e aviões, costuma haver comprimidos desse medicamento à disposição dos passageiros com sintomas de cinetose.

Drauzio – O mal-estar que as pessoas sentem num barco balançando está associado à labirintite?

Antonio Douglas Menon – Não. Esse mal-estar, chamado de motion sickness, também é desencadeado por mecanismo neurovegetativo.

Drauzio – Você disse que esses episódios têm relação com a enxaqueca?

Antonio Douglas Menon – Estudos mostram que de 60% a 80% das crianças com a chamada vertigem postural da infância, na fase adulta, manifestam alguma forma de enxaqueca. Esse é um dado muito importante para diagnóstico e tratamento.

Drauzio – Crianças com cinetose têm prevalência alta de enxaqueca na vida adulta. O problema pode desaparecer com o crescimento?

Antonio Douglas Menon – Pode desaparecer com a idade por mecanismos que ainda não conhecemos direito. É mais ou menos o mesmo que acontece com a enxaqueca. Sabe-se como acontecem as crises, quais são as alterações vasculares e os fatores desencadeantes, e que existe uma tendência familiar para o problema, mas não se descobriu ainda sua causa.

Drauzio – No caso da labirintite, identificado o elemento causador da doença, o tratamento cura as pessoas?

Antonio Douglas Menon – Identificada a causa e estabelecido o tratamento adequado, a doença desaparece. Quando a causa não é evidente, é preciso ficar atento, fazer alguns exames e não deixar de fazer o diagnóstico, pois existem doenças no sistema nervoso central que podem provocar manifestações no labirinto. Entre elas destacam-se esclerose em placas, tumores no nervo auditivo, no cerebelo e nas áreas do tronco cerebral, além de doenças imunológicas.
Crianças que manifestem quadros de tontura constante e desequilíbrio exigem uma avaliação clínica bastante detalhada, porque alguns tumores podem provocar esses sintomas. Afastada a hipótese de vertigem postural ligada à enxaqueca e de cinetose, se os sintomas persistem, elas devem ser examinadas não só pelo otorrinolaringologista, mas também por neurologistas. Vertigem em criança deve ser levada a sério.


Dr. Antonio Douglas Menon é médico otorrinolaringologista e faz parte do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo (SP).

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O que um Personal Trainer pode fazer em sua vida?


personal trainer para mulheres
Quem já tem seu "personal”, ou professor particular, não quer mais saber das aulas padronizadas.

Na atualidade, devido a maior evolução da medicina e a ampliação das redes de comunicação, as pessoas felizmente enxergam o exercício não só como um caminho para a beleza física, mas principalmente, como uma porta para a saúde e longevidade. 


O trabalho do Personal não deve ficar limitado a ênfase na aparência, pelo contrário , ele deve ficar em posição de destaque por ser alguém em quem o cliente poderá confiar seu corpo e vida para um trabalho de prevenção de doenças e resgate individual da própria saúde física e mental. E ele terá formação e competência para fazê-lo. 

Mesmo sabendo, que praticando exercícios físicos e fazendo uso de uma dieta adequada, o exercício ainda parece algo crítico para o indivíduo. 

Ensinar o mecanismo do ganho de massa magra, perda de gordura e mudanças de hábito na vida cotidiana dos indivíduos são mais algumas das funções do Personal Trainer. 

Mesmo sendo avisados pelos médicos e pela mídia do perigo do excesso de peso e certos hábitos de vida e na dieta e que um bom programa de exercícios e boa alimentação podem reverter todo este processo, os consultórios parecem ainda estar abarrotados de pessoas sofrendo do mesmo mal do século, doenças desenvolvidas pela obesidade. 

Diante de um quadro caótico onde os indivíduos parecem entender mas não como fazer e ainda a insegurança de onde buscar ajuda, surge o Personal Trainer. 

Esta função especial do Educador Físico deve ser encarada com muita seriedade. 

Os principais diferenciais na contratação desse profissional são: 

a) O atendimento e acompanhamento individualizado; 

b) Maior atenção na supervisão e correção dos exercícios; 

c) Maior variação das modalidades e atividades de exercícios; 

d) Comodidade na escolha e variações de locais para execução das aulas; 

e) Escolha de horários compatíveis com a disponibilidade e rotina diária do Cliente; 

f) Elaboração de programas com objetividade e eficiência, atendendo às expectativas do cliente e sua individualidade biológica; 

g) Maior motivação causada pela presença do Personal para os dias de indisposição e falta de vontade para exercitar-se. 

Portanto anime-se!

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E-mail: belezacomsaude@maximizeja.com.br 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Benefícios do Alongamento


benefícios do alongamento

Confira algumas dicas sobre alongamento:

1. Melhor flexibilidade e movimento melhorado das articulações.

2. Músculos flexíveis podem melhorar seu desempenho diário, e tarefas como carregar pesos, baixar-se ou correr podem tornar-se mais fáceis e menos cansativas; a flexibilidade tende a diminuir com o passar dos anos, mas é possível recuperar e mantê-la.

3. Melhora a circulação, pois os alongamentos aumentam o fluxo sanguíneo nos músculos. Por sua vez, a melhoria na circulação ajuda a diminuir o tempo de recuperação, caso haja lesões musculares.

4. Melhora a postura. Os alongamentos feitos com freqüência ajudam a evitar que os músculos endureçam e promovem a postura correta, que minimiza o desconforto e reduz as dores.

5. Alivia o stress, porque relaxam os músculos duros e tensos que, geralmente, acompanham são sintomas do stress.

6. Melhor coordenação, pois manter a extensão completa dos movimentos das articulações promove melhor equilíbrio. Isto é muito importante porque a coordenação e o equilíbrio ajudam a manter a mobilidade, ajudando a evitar lesões por queda, especialmente à medida que se vai envelhecendo.

Os estudos demonstram que os alongamentos ajudam a reduzir o risco de lesões na corrida. Quanto mais preparados os músculos e as articulações estiverem, mais protegidos de lesões estaremos.

Os princípios básicos dos alongamentos:

1. O princípio dos alongamentos para melhorar a flexibilidade reflete os principais grupos de músculos do corpo: braços, pernas, quadril, região lombar, pescoço e ombros.

2. Alongar os músculos quando eles estão frios aumenta o risco de distendê-los excessivamente. Deve por isso começar com um aquecimento gradual. Pode, por exemplo, caminhar enquanto estende os braços ou fazer o seu exercício preferido com menor intensidade durante cinco minutos.

3. Faça cada alongamento durante pelo menos 30 segundos. Os tecidos precisam de tempo para alongar com segurança. Alongue cada músculo por 60 segundos, principalmente naqueles que sente mais tensos ou duros.

4. Não exagere. O exagero nos alongamentos pode causar pequenas lacerações nos músculos, o que promove a inflamação, tensão, rigidez e dor.

5. Atenção: não deverá sentir dor durante os alongamentos. Se isso acontecer, deve recuar e alongar apenas até ao ponto em que não cause dor. Caso sinta sempre dor, deve consultar um médico especialista o mais depressa possível.

6. Relaxe e respire normalmente. Não prenda a respiração durante os alongamentos.

7. Alongue ambos os lados do corpo igualmente. O alongamento deve ser leve antes do exercício físico, e mais forte depois.

8. Além de alongar os principais músculos, alongue também os músculos e as articulações que mais usa no trabalho ou atividade física. Os alongamentos específicos para atividades desportivas preparam os músculos. Por exemplo, se joga tênis com regularidade, fazer alongamentos nos ombros, lombares e pescoço é sempre boa idéia.

9. Se só tem tempo de alongar uma vez durante o treino, faça-o depois, quando os músculos estão aquecidos e mais receptivos.

10. Se não pratica desporto regularmente, pode ainda beneficiar com uma rotina de alongamentos regular. Faça alongamentos pelo menos três vezes por semana para manter a flexibilidade. Se praticar exercício físico com regularidade e tem algum problema crônico, poderá sentir necessidade de alongar todos os dias, ou até mesmo duas vezes por dia.

11. Alongamentos não são aconselháveis quando existem certo tipos de lesão. Por exemplo, não alongue músculos distendidos, a menos que seja sob orientação de um profissional em fase de tratamento.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Dor Lombar Durante a Gestação


dor lombar na gestação

A dor nas costas durante a gestação ou após o parto é uma queixa bastante comum. Estima-se que entre 50-80% das mulheres grávidas apresentarão algum tipo de dor lombar. 
Do quinto ao sétimo mês de gestação é o período mais acometido, porém pode iniciar-se já a partir da oitava semana.
Mulheres que já apresentavam história pregressa de dor nas costas antes  de engravidar  tem uma chance aumentada de sofrer com a coluna.
 

Durante a gestação, ocorre uma verdadeira transformação no corpo da mulher, uma espécie de preparação para o momento do parto. 
Hormônios como a Relaxina e o Estrógeno, provocam uma maior frouxidão nos ligamentos da coluna e da bacia. 
Alterações na postura durante a gestação auxiliam na manutenção da posição ereta enquanto o crescimento do feto e o aumento do útero provocam um aumento do peso da mulher (quase 1/5 de acréscimo no peso) e afetam o equilíbrio do corpo.
 O aumento do peso é concentrado inicialmente na barriga e os músculos abdominais vão perdendo o seu tônus pela distensão do útero que cresce. Isto acarreta um aumento da lordose lombar e uma sobrecarga na porção inferior da coluna

Existem três tipos mais comuns de dor nas costas durante a gravidez:

1. DOR LOMBAR

Localizada na região inferior da coluna, pode ou não, sentir a dor irradiando para a perna, com contratura da musculatura ao longo da coluna. 
Piora com fato de permanecer muito tempo sentada ou em pé.    

2. DOR PÉLVICA POSTERIOR (SACRO-ILÍACA)

Quatro vezes mais freqüente do que a dor lombar, a dor que acomete a articulação entre o sacro (final da coluna que se alarga) e a bacia, chamada de articulação sacro-ilíaca. 
A dor estende-se para os glúteos e região posterior da coxa, não ultrapassando o joelho. Pode ser bilateral e estar associada com dor na sínfise púbica. A dor não desaparece rapidamente com o repouso e geralmente persiste por um certo tempo após o nascimento da criança.
 20% das mulheres apresentam tanto a dor lombar como a dor da sacro-ilíaca.

3. DOR NOTURNA

Algumas mulheres grávidas apresentam dor exclusivamente durante à noite quando deitadas.
 Esta dor estaria relacionada com o acúmulo de fadiga muscular no final do dia. 
Outra hipótese é que, durante a noite, com a desativação de vários órgãos, como por exemplo, o estômago, existe uma maior quantidade de sangue circulando para áreas “inflamadas” da coluna.  

HÉRNIA DE DISCO

O aparecimento da hérnia de disco durante a gravidez  é extremamente rara (1 em cada 10000).

FATORES DE RISCO PARA A DOR NA COLUNA NA GESTAÇÃO

•    Mulheres que já apresentavam dor nas costas antes de engravidar;

•    Mulheres que já tiveram vários filhos;

•    Virar-se na cama;

•    Subir escadas;

•    Ficar muito tempo sentada, principalmente com o corpo inclinado para a frente (no computador);

•    Levantar–se de uma cadeira baixa;

•    Sair do automóvel;

•    Carregar peso;

•    Girar ou fletir o tronco;

•    Relação sexual;

•    Usar sapato de salto alto (aumenta a lordose);

•    Dirigir;

•    Aumento de peso > 10 kgs durante a gestação

DOR NA COLUNA APÓS O NASCIMENTO DA CRIANÇA


Após o nascimento da criança, o corpo da mulher vai sofrer uma nova transformação, com progressiva diminuição da lordose, e, muitas vezes, neste processo, muitas mulheres apresentam dores na coluna. Isto também é desencadeado pela sua atividade com o bebê, que a coloca em posturas muitas vezes inadequadas durante o processo de amamentação, dar banho ....

TRATAMENTO

No passado as mulheres tinham que aceitar a presença da dor nas costas, simplesmente, como parte do processo da gestação. Hoje em dia sabemos existem causas específicas com tratamentos mais específicos.
 O objetivo é manter uma boa função durante a gestação com o mínimo de desconforto. 
Lembrar da contra-indicação da realização de radiografias e do uso de anti-inflamatórios durante a gravidez!

•    Aplicação de gelo / calor;

•    Repouso de lado com um travesseiro entre as pernas;

•    Massagem;
•    Analgésico apropriado por períodos curtos após o terceiro mês ;

•    Acupuntura após o trimestre;

•    Uso de uma cinta pélvica;

•    Exercícios de relaxamento e alongamento;

•    Fortalecimento das estruturas musculares que sustentam o peso;

•    Trabalho postural / contrabalançar a lordose excessiva;

•    Condicionamento do modo correto de exercer as rotinas diárias;

•    Hidroterapia / Hidroginástica;

•    Yoga

EVITAR

•    Evitar carregar peso;

•    Evitar exercícios físicos extenuantes;

•    Evitar mergulho

A dor nas costas também pode representar algum outro problema.
Não tente tratar-se por conta própria!
Consulte sempre um especialista.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Quais são os exercícios mais adequados para quem tem problemas na tireoide?

exercícios físicos e hipotireoidismo

Quem tem problemas na tireoide pode engordar? Sim. A tireoide é uma glândula que rege a hipófise, responsável por secretar hormônios para todo o organismo. Um deles é o TSH, que estimula a tireoide a produzir T3 e T4. Quando ela fabrica esses hormônios em quantidade insuficiente, ocorre o hipotireoidismo, que deixa o corpo mais lento. Nesse caso, o cansaço piora, os músculos ficam mais sensíveis e o metabolismo desacelera. Por isso, quem tem esse problema sofre para perder peso ou pode até engordar.

Como resolver o problema? O primeiro passo é procurar um médico. Ele prescreverá o tratamento mais adequado, que pode ou não ser com medicamentos. A prática de exercícios físicos também pode estimular a tireoide. No caso das sedentárias, é importante fazer primeiro uma avaliação física (incluindo um teste cardíaco). Se tudo estiver ok, então é hora iniciar seu treino.

“Exercícios aeróbios são de extrema importância para ajudar no controle hormonal! O ideal é intercalar exercícios de impacto – como caminhada ou corrida – com os sem impacto, como pedaladas, natação e hidroginástica. Assim é possível prevenir dores em articulações como joelho, quadril e tornozelo e também na coluna”, explica Danilo Cezar de Souza, especialista em Exercício Físico Aplicado na Clínica Médica da Unifesp, em São Paulo.

Também é importante praticar musculação. O aumento da massa muscular pode acelerar o metabolismo do organismo e, com isso, a queima calórica. Aos poucos, é possível aumentar a a duração e a intensidade tantos dos exercícios de força como os aeróbios. Mas, para isso, é importante ter o acompanhamento de um profissional de educação física.

Mais um detalhe importante! “O ideal é sempre treinar com um frequencímetro para monitorar os batimentos cardíacos. Dessa forma, fica mais fácil descobrir a intensidade ótima do exercício, evitando um descontrole hormonal”, aconselha Danilo.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

13 dicas rápidas para aumentar sua disposição


disposição

Nem sempre a solução para melhorar a saúde ou o bem-estar no cotidiano está em remédios, tratamentos ou produtos artificiais.

Confira aqui 13 dicas que podem dar uma elevada simples e eficiente no seu astral.

1. TOME CAFÉ DA MANHÃ

Um dos retratos mais comuns das pessoas engolfadas pela rotina estressante é o de sair de casa sem comer nada. Isso vai minando a saúde. Como se trata de acumular energia para o dia, e não apenas para as primeiras horas da manhã prefira alimentos equilibrados nos nutrientes. Ricos em carboidratos, mas que contenham também proteínas e gorduras saudáveis. Tais como frutas, aveia, ovo – sim, ovo é uma boa pedida para o café da manhã – ou até o jantar do dia anterior, que geralmente é uma refeição consistente. Alimentos como pães e bolos vão dar uma alavancada no seu entusiasmo matinal, por algumas horas, e quando o açúcar acabar você ficará sem energia.

2. FORJE A ENERGIA AO SEU REDOR

Naqueles dias em que você acorda até com preguiça de existir, é uma boa pedida fingir que você está cheio de energia. Isso faz com que você realmente fique mais disposto, porque seu cérebro capta os sinais externos e internos que dizem isso. Comece lavando bem o rosto, use uma roupa limpa, clara, abra um sorriso para as pessoas. Mostre ao mundo exterior que você está entusiasmado. Mesmo que seja mentira, você vai acabar ficando.

3. VIVA O LADO POSITIVO

Essa é só entre você e a sua mente. Eleve seu estado de espírito. Não pense no que você perdeu, mas no que já ganhou. Não lamente o que você não tem, valorize o que tem. Sempre que você, ou (o que é mais comum) outra pessoa perceber que está de mau humor, pare e reflita. Afinal, porque eu estou de mau humor? Ache a causa e tente extraí-la, ou pelo menos amenizá-la. Elevar sua energia positiva depende mais de você do que do mundo que o cerca.

4. INVENTE COISAS NOVAS

Uma rotina sem nenhuma novidade vai minando seu humor e sua energia pouco a pouco. Um pouco de mudança na rotina é seguida da liberação de dopamina, que te prepara para a ação. É importante aprender coisas novas.

5. BEBA ALGO GELADO

Não é só uma questão de se manter hidratado, a temperatura baixa da bebida é um ótimo meio de dar uma despertada em você. A água é uma boa, mas se você beber chá ou café gelado terá um efeito duplicado, porque as bebidas contêm cafeína.

6. BEBA CAFÉ CONTINUAMENTE

Mais eficaz do que mergulhar a cara no bule de café, uma só vez pela manhã, e ir tomando pequenos goles ao longo do dia. Em intervalos de, digamos, uma hora tome uma xícara. O efeito da cafeína é forte, mas efêmero.

7. NÃO MINTA

Mentir rouba muita energia psicológica. E o principal causador não é o momento da mentira em si, mas o constante sobressalto em que você fica, pensando no que vai falar, para que os outros não descubram sua mentira. Recomenda-se, contudo, evitar a franqueza extrema. Às vezes a verdade nua e sem rodeios pode magoar, mas você pode “esculpir” a sua verdade. Ao invés de dizer que seu colega de trabalho tem ideias de jerico, diga que ele tem ideias boas, mas aquela em especial pode não funcionar.

8. RESPIRE FUNDO

A respiração profunda é mais eficiente do que a respiração curta para dar uma revitalizada. Existe uma verdadeira fórmula médica, chamada de “4-7-8” para nos ensinar como respirar fundo: coloque a ponta da sua língua contra o céu da boca atrás dos dentes superiores e expire completamente pela boca, para produzir o som de uma lufada. Em seguida, feche a boca e inspire profundamente pelo nariz em quatro segundos, segure a respiração por sete, depois expire pela boca por oito segundos. Repita a operação pelo menos três vezes e procure sempre “levar o ar para a barriga” . Se você está estressado, é o melhor remédio: essa respiração profunda injeta mias oxigênio em suas células, reduz a frequência cardíaca, diminui a pressão sanguínea e melhora a circulação, resultando em um aumento de energia.

9. ORGANIZE SEU ESPAÇO

Seja seu quarto, seu escritório ou seu consultório, mantenha o espaço organizado. É muito mais estimulante trabalhar em um lugar limpo e arrumado, onde as coisas estão em ordem, do que no meio de uma bagunça. Cole frases com seus objetivos na parede, escreva no caderno, ponha na tela do fundo desktop, incentive-se! Essa frase pode ser algo simples e imediato como “quero terminar esse relatório ainda hoje”, ou algo mais sucinto e duradouro, como “estude!”. O importante é ter um estímulo visual.

10. COMBINE MÚSICA COM EXERCÍCIOS

Quando estiver correndo no parque ou fazendo polichinelos em casa, um ritmo frenético no fone de ouvido é realmente uma boa pedida. A maioria das academias pensa nisso, daí a escolha criteriosa para as Playlists que tocam no ambiente enquanto o pessoal está malhando. É claro que você não vai se exercitar ouvindo a marcha fúnebre; precisa ser um ritmo alegre, que te empurre para cima. Se quiser, pode estender o benefício da música animada para além dos exercícios, ouvindo no trabalho ou no estudo, desde que não tire a concentração.

11. TENTE TRANSFORMAR TUDO EM EXERCÍCIO

Todos sabem como é muito difícil para algumas pessoas tirar uma ou mias horas do seu dia para se dedicar ao exercício físico (que envolve não apenas o tempo da atividade em si, mas o deslocamento até o parque/academia, aquecimento, alongamento, etc.). Por isso, esteja sempre em movimento. No trabalho, dê periodicamente uma volta andando por onde puder. Mova os braços e pernas, interrompa o expediente por uns cinco minutos para se alongar um pouco. Mexa-se.

12. COMA CHOCOLATE ESCURO

Há uma lenda popular que alimentos ricos em açúcar fornecem uma carga contínua e inabalável de energia. Deve-se tomar cuidado com isso: o açúcar, por si só, abastece o corpo com energia instantânea, mas efêmera: você experimenta um pico de energia corporal que cai rapidamente. O chocolate escuro contém o estimulante teobromina, um alcaloide que demora a ser consumido pelo organismo, e fornece, portanto, uma energia mais duradoura.

13. MANTENHA-SE HIDRATADO

O cansaço precede a desidratação como a lua precede o sol. Não estar hidratado é uma porta para baixar o metabolismo rapidamente, o que faz sua energia ir lá para baixo. Mas para se hidratar não adianta ficar só na água; é preciso consumir potássio, que regula a circulação de líquidos no organismo. Água de coco, banana, abacate e batata, são recomendados para essa função.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Sete dores que não devem ser menosprezadas


dores corporais

Elas avisam: algo está errado. Mas preferimos pensar que vão passar depressa a procurar um médico. É aí que muitas vezes damos de cara com o perigo. Saiba como escapar de um engano. 

Levante a mão quem nunca se automedicou por causa de uma dor. É corriqueiro achar que ela é um mal passageiro, entupir-se de analgésico e esperar até ela se tornar insuportável para ir ao médico. Estudos indicam que 64% dos brasileiros tentam se livrar da sensação dolorosa sem procurar ajuda. Foi assim com a auxiliar de dentista Antônia Sueli Ferreira, 45 anos, de São Paulo. "Tomei muito remédio durante três meses por causa de cólicas fortíssimas e do que parecia ser uma lombalgia. Só depois fui ao médico. E então descobri que tinha um câncer colorretal. Tive de ser submetida às pressas a uma cirurgia.

Por sorte, estou bem", conta. Segundo o cirurgião Heinz Konrad, do Centro para Tratamento da Dor Crônica, em São Paulo, "a dor é um mecanismo de proteção que avisa quando algo nocivo está acontecendo". A origem do malestar? Eis a questão — e, para ela, precisamos ter sempre uma resposta. "Na dúvida, toda dor precisa ser checada, ainda mais aquela que você nunca sentiu igual", aconselha o cardiologista Paulo Bezerra, do Hospital Santa Cruz, em Curitiba. Aqui, selecionamos sete dores que você nunca deve ignorar. 

Dor de cabeça 

Dos 10 aos 50 anos, ela geralmente é causada por alterações na visão ou nos hormônios — esta, mais comum entre as mulheres. E esses são justamente os casos em que a automedicação aumenta o tormento. "Isso porque, quando mal usado, o analgésico transforma uma dorzinha esporádica em diária", avisa o neurocirurgião José Oswaldo de Oliveira Júnior, chefe da Central da Dor do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo. Acima dos 50 anos, as dores de cabeça merecem ainda mais atenção: é que podem estar relacionadas à hipertensão. 

Dor de garganta 

Costuma ser causada pela amigdalite de origem bacteriana ou viral. "Se não for tratada, a amigdalite bacteriana pode exigir até cirurgia", alerta o otorrinolaringologista Marcelo Alfredo, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, na Grande São Paulo. A do tipo viral baixa a imunidade e, em 10% dos casos, vira bacteriana. Portanto, pare de banalizar essa dor. Se ela parece nunca ir embora, abra os olhos: certos tumores no pescoço também incomodam e podem ser confundidos, pelos leigos, como simples infecções. 

Dor no peito 

"Quando o coração padece, a dor é capaz de se espalhar na direção do estômago, do maxilar inferior, das costas e dos braços", descreve o cardiologista Paulo Bezerra. Em geral, isso acontece quando o músculo cardíaco recebe menos sangue devido a um entupimento das artérias. "A sensação no peito é como a de um dedo apertado por um elástico. E piora com o estresse e o esforço físico", explica Bezerra. Não dá para marcar bobeira em casos assim: o rápido diagnóstico pode salvar a vida.

Dor nas pernas 

Muita gente não hesita em culpar as varizes — às vezes injustamente. "A causa pode ser outra", avisa a fisiatra Lin Tchia Yeng, do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Uma artrose, por exemplo, provoca fortes dores nos pés e nos joelhos. Se não for tratada, piora até um ponto quase sem retorno. "Em outros indivíduos a dor vem das pisadas", explica Lin. "É quando há um erro na posição dos pés ou se usam calçados inadequados." Sem contar doenças como hipotireoidismo e diabete, que afetam a circulação nos membros. "Há medicamentos específicos para resolver a dor nesses casos", diz a reumatologista Solange Mandeli da Cunha, do Centro de Funcionalidade da Dor, em São Paulo. 

Dor abdominal 

Uma dica: o importante é saber onde começa. Uma inflamação da vesícula biliar começa no lado direito da barriga, mas tende a se irradiar para as costas e os ombros. Contar esse trajeto ao médico faz diferença. "Se a pessoa não for socorrida, podem surgir perfurações nessa bolsa que guarda a bile fabricada no fígado", diz o cirurgião Heinz Konrad. Nas mulheres, cólicas constantes — insuportáveis no período menstrual — levantam a suspeita de uma endometriose, quando o revestimento interno do útero cresce e invade outros órgãos. "Uma em cada dez mulheres que vivem sentindo dor no abdômen tem essa doença", calcula a anestesiologista Fabíola Peixoto Minson, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. 

Dor nas costas 

A má postura e o esforço físico podem machucar a coluna lombar. "É uma dor diária, causada pelo desgaste físico e pelo sedentarismo", diz o geriatra Alexandre Leopold Busse, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Conviver com o tormento? Essa é a pior saída. A dor nas costas, além de minar a qualidade de vida, pode escamotear o câncer no pâncreas também. "No caso desse tumor, surge uma dor lenta e progressiva", ensina a fisiatra Lin Tchia Yeng. Por precaução, aprenda que a dor nas costas que não some em dois dias sempre é motivo de visitar o médico. 

Dor no corpo 

Se ele vive moído, atenção às suas emoções. A depressão, por exemplo, não raro desencadeia um mal-estar que vai da cabeça aos pés. "O que dá as caras no físico é o resultado da dor psicológica", diz Alaide Degani de Cantone, coordenadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Psicologia e Saúde, em São Paulo. "Quem tem dores constantes aparentemente sem causa e que vive triste, pessimista, sem ver prazer nas coisas nem conseguir se concentrar direito pode apostar em problemas de ordem emocional", opina o psiquiatra Miguel Roberto Jorge, da Universidade Federal de São Paulo. E, claro, essas dores que no fundo são da alma também precisam de alívio.

Ajude o médico a descobrir a verdadeira causa de seus “ais”. Leve as seguintes informações para a consulta:

Quando 

Puxe pela memória o dia, semana ou mês em que sua dor deu as caras e identifique a frequência com que ela aparece — se é diária, quantas vezes por dia se manifesta e quanto tempo costuma durar.

Onde 

Aponte os lugares do corpo em que a dor ocorre. Se for difícil especificar um ponto, mostre a região afetada. Explique também se ela começa em um lugar e, dali, se irradia para outros. 

Como 

Descreva a sensação — queima? Dá pontadas ou agulhadas? Formigamento? No lugar onde dói, você sente um aperto ou pressão? Acredite: para os ouvidos dos especialistas, esse tipo de informação vale ouro. 

Avaliação 

Dê uma nota de 1 a 10 à sua dor, comparando-a a outras que você já sentiu. Avalie o grau e não deixe de contar ao especialista se teve febre, perda de apetite ou falta de sono depois que a dor apareceu. 

Soluções

O que fez para diminuir a dor? Relate se uma bolsa de água quente ajudou. E preste atenção no seu corpo para dizer o que parece piorar a sensação dolorosa — comida gordurosa, esforço físico... o quê? 

Matéria publicada em Revista Saúde Online 
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